terça-feira, 15 de março de 2011

A fruta do imperador



Consumida aos montes na China, a lichia ganha espaço nos pomares e mesas brasileiros

Ela lembra uma cereja. Ou até mesmo um morango. Tanto que é conhecida como morango chinês. Tem, em 100 g ou cinco frutos, mais de 120% das necessidades diárias de vitamina C – a mesma quantidade de laranja possui apenas 83%. É hidratante, antioxidante, possui poucas calorias e sua polpa, ao paladar, remete à textura de uma uva itália, enquanto o sabor pode ser comparado ao da pitomba. Introduzida no Brasil no século XIX, um presente de um imperador chinês a D. Pedro I, tem sua primeira muda exalando vida no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Apesar de existente no Brasil há dois séculos, a lichia só começou a ser cultivada em escala em meados do século XX. Ela ainda é pouco conhecida, porém vem ganhando mercado e pomares ávidos por seu crescimento e colheita. E pode anotar, pois o “néctar açucarado” ainda dará muito falatório.

A prova disso é o crescimento na oferta do produto brasileiro nas gôndolas. Em 2009, foram desembocadas mais de 2 mil toneladas, segundo o site Lichias.com, que agrega produtores de todo o País.

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